segunda-feira, 14 de fevereiro de 2005

Mudando com as Diferenças

As pessoas se abraçam às suas crenças e convicções com tanta força, que simplesmente se fecham para qualquer outra opinião.

Algumas não aceitam mudar, mesmo com grandes vantagens na subtituição de suas idéias por outras mais novas, ou mais velhas, ou mais eficientes...

A abertura da nossa alma (se é que temos uma) só pode ser pelo caminho da mudança. Tudo pode ser feito de um modo diferente sempre. Agarrar-se à convicções e certezas nos acorrenta ao confortável mundo da imutabilidade, onde tudo é previsível, tudo é fácil e tudo é idiota.

Nada mais valioso e compensador que criar um novo modo de encarar o mundo. O que era regra ontem, é paradigma hoje. Vamos honrar nossos postos de "pensantes" com idéias constantes e profícuas.

Não existe ideologia que valha a certeza de estarmos certos. Estamos fadados à desafiar nossas convicções diante de parâmetros não previstos em nossas elucubrações.

Obviamente não é nada simples deixar de lado certezas. Até hoje existem pessoas que não acreditam que o homem tenha ido à lua (é impressionante a quantidade!) Mas estas pessoas têm certeza que a Lua não pode ser atingida afinal ela "está muito longe".

Se diante de questões como essas é comum encontrarmos pessoas que simplesmente não crêem, imagine o que ocorreria se colocássemos à pauta questões mais complexas como evolução das espécies, pena de morte, etc.

Voltando ao foco deste texto, se nós não soubermos pensar, se não tivermos a mínima base educacional, não adianta, reinará o império do comodismo.

Se não forçamos nossas cabeças a ver o mundo de outro jeito diariamente, se não nos indignarmos com nossa rotina, se não lermos coisas diferentes do que lemos toda a vida, se continuarmos crendo insanamente em nossas certezas, nada vai mudar, não teremos um futuro melhor, nem pior, apenas igual.