Você trouxe a mim o véu da Lua,
a saudade que eu gosto de sentir.
A maior das vontades de teu gosto
A resposta emaranhada ao nosso pó
O chão da vontade minha e tua
Foi distante confinado sem porvir
Confirmando minha falta de opção
Grito, mas minha voz escuto eu só
Alma desgarrada no caminho
Santidade do gesto de sorrir
A realidade é a faca da paixão
Corta o pano mas deixa esse nó
O verbo é a cela que separa
A maldade que me deixa definir
Possuído do desejo de morder
Suspirar
Possuir
Emanar
Você!
domingo, 26 de novembro de 2006
sábado, 11 de novembro de 2006
Poesia torta
Eu vim do nada pra trazer
meu peito pra você descansar
as asas recolhidas e o calor
da presença que desfaz o medo
de perder o meu amor
o odor da tua pele calma
a macia alva tez da tua aura
a luz fosforescente do sorriso
incontido
Animo, preenche minha existência
complacência
estou sem dor
sim... estou assim
meu corpo todo faz-se usina
porque vivo pra sentir tua boca
minha menina indiferente a tudo
aos males do mundo
toda tristeza africana é pouca
e daí que a poesia é torta
se ela existe pra agradar a ti
se só assim a poesia existe
pervertido
sopro, essa corrente em sua nuca
é o ar usado que assopro em você
e o arrepio
é indolor
nada mais resta meu amor se acabou
puxo de volta todo o ar pra mim
e as luzes no horizonte riem
porque sabem que chegou o fim
mesmo que eu morra agora é tarde
aquela chama já em mim não arde
sobraram cinzas da saudade
não quero ser aquilo que não sou
arrimo
busco no nada as asas novamente
e sem sentido sigo descontente
descrente que isso irá um dia mudar
é um adeus sem Deus dará
é só um adeus
é só um Deus
é só
só
meu peito pra você descansar
as asas recolhidas e o calor
da presença que desfaz o medo
de perder o meu amor
o odor da tua pele calma
a macia alva tez da tua aura
a luz fosforescente do sorriso
incontido
Animo, preenche minha existência
complacência
estou sem dor
sim... estou assim
meu corpo todo faz-se usina
porque vivo pra sentir tua boca
minha menina indiferente a tudo
aos males do mundo
toda tristeza africana é pouca
e daí que a poesia é torta
se ela existe pra agradar a ti
se só assim a poesia existe
pervertido
sopro, essa corrente em sua nuca
é o ar usado que assopro em você
e o arrepio
é indolor
nada mais resta meu amor se acabou
puxo de volta todo o ar pra mim
e as luzes no horizonte riem
porque sabem que chegou o fim
mesmo que eu morra agora é tarde
aquela chama já em mim não arde
sobraram cinzas da saudade
não quero ser aquilo que não sou
arrimo
busco no nada as asas novamente
e sem sentido sigo descontente
descrente que isso irá um dia mudar
é um adeus sem Deus dará
é só um adeus
é só um Deus
é só
só
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