domingo, 29 de maio de 2005

Soneto

Quem dirá que o amor é fácil
Quando acontece sem aviso em nossa vida
Quem dirá que o amor é dócil
Se machuca quando urge a despedida

Quem dirá que o amor é tudo
Diante da grandeza do destino
Quem dirá que o amor sortudo
É bom como um sonho vespertino

Se os amantes em noites frias se afagam
e os corações dentro deles não mais param
é o amor que rege o auge dos sentidos

Se os pobres amantes de repente se separam
pelas mãos do destino, que os desamparam
é o amor que os larga assim sofridos.