Realizar é enaltecer
a insignificância
a inoperância
a natureza estática da vida
Diante de tal acolhida
fico inóspito
pensante, insofismável
sinto o dedo encalacrado na ferida
Puxo o sono de meus ombros
Jogo sobre o joelho esquerdo
subo para o maquinário insano
operário eu sou em meio aos escombros
a escoliose emana o eu impuro
e sinto a pena escarnecer a fúria
desço o maquinário imberbe
e volto ao sono obtuso mútuo
acompanhado estou de novo e vivo
realizo a falsa factível força
inoperando naturalmente estico
a estática e enalteço a física
Nenhum comentário:
Postar um comentário