Se pelo ar que meu éter traga
o frio da espinha se restringe ao lago
da lágrima mais estúpida e contida
por estar sozinha mesmo ao meu lado
Se pelo cal que meu esqueleto guarda
O solavanco se expande ao mar
te esfria o sangue que o peito retarda
por estar comigo sem poder estar
Verei minhas certezas estarem erradas
maquinando um jeito de com exatidão
congelar um instante do tempo no formol
Terei minhas dúvidas mortas e enterradas
na eternidade de um momento de paixão
de um dia perfeito de areia, sal e sol
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