Aurora
A calma paz esbaforida
O despertar dos que se bastam
A luz que quer nos embalar
Dia
A luminosidade esquecida
O pavor das horas que se arrastam
O torpor agudo refaz suar
Tarde
A volta crua da fadiga
A sérios velam, não se calam
A rósea lupina a rosnar
Noite
Lembrança nódoa suprimida
As sombras nuas se afastam
O medo frio a congelar
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