segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Quatro estações do Cotidiano

Aurora
A calma paz esbaforida
O despertar dos que se bastam
A luz que quer nos embalar

Dia
A luminosidade esquecida
O pavor das horas que se arrastam
O torpor agudo refaz suar

Tarde
A volta crua da fadiga
A sérios velam, não se calam
A rósea lupina a rosnar

Noite
Lembrança nódoa suprimida
As sombras nuas se afastam
O medo frio a congelar

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