quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Soneto da tarde quente

A tarde arde a terra
que o mesmo Sol inflama
o som do mar possante
na areia de Araruama

O vento não enfraquece
O ardor do sol inclemente
a rua decerto esquece
a criança vem sorridente

E onde vai a folha que cai?
vai pra baixo da terra seca
pros insetos felizes alimentar

Onde vai o futuro que esvai?
leva-nos e toda gente que peca
pra onde a folha foi descansar

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